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15 de janeiro de 2021Vamos precisar de todo mundo e de coerência, diz Sincomercio Marília
A regressão de Marília para a fase vermelha de flexibilização das atividades econômicas é ruim sob todos os aspectos.
É um retrato da saúde em momento crítico; é um rombo para empresas e empregos agravado pela situação de centros regionais próximos abertos, é crítico para serviços públicos, arrecadação, ampliação de estruturas de atendimento.
Não há outro caminho que não seja entender a gravidade do momento na saúde. O risco de colapso preocupa, não escolhe classe social ou condição financeira.
Mas a regressão é também retrato de uma incoerência que acompanha o Plano São Paulo desde sua criação, com critérios questionáveis, em que regiões com epidemia mais avançada, mais casos, menor estrutura de leitos, mais óbitos por grupos de habitantes acabam beneficiadas.
É momento de medidas, de sacrifícios, de compreensão e de atitudes de todos.
– O Comércio, que desde o início da epidemia colabora até seu limite, será chamado a participar mais uma vez e a gritante maioria dos empresários tem deixado exemplos de dedicação e obediência ás regras e medidas de prevenção;
– O Poder Público precisa ter a agilidade de encontrar medidas que permitam minimizar os impactos econômicos dessa situação e rever de forma rápida os critérios e a regressão;
– A população precisa colaborar de forma mais intensa. Respeitar regras de distanciamento e prevenção, abolir aglomerações, festas, condutas indevidas;
– Respeitar os profissionais que precisam trabalhar, especialmente na saúde, em que os problemas se agravam pelo esgotamento de profissionais e falta de equipes com dificuldades de contratações.
Há muito a lamentar: todos os óbitos, todas as dificuldades de quem enfrenta sofrimento, todos os dilemas de quem pode perder seus empregos, suas empresas. Resultados rápidos na prevenção e apoio às empresas trarão respostas rápidas contra a crise na saúde e economia. Trabalhemos todos por elas.
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