Na segunda (9), às 16h, representantes dos Sindicatos do Comércio Varejista do Estado de São Paulo junto à diretoria da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), estarão em uma audiência com o governador Geraldo Alckmin para tratar de assuntos de interesse da categoria ao que diz respeito a realização das feiras ilegais nas cidades do interior do Estado.
De acordo com as estimativas elaboradas pela FecomercioSP e o Sincomercio Marília, somente na região de Marília, as feiras não legalizadas podem chegar a movimentar cerca de R$ 3,5 milhões por dia de funcionamento, o que equivale ao faturamento de um dia do comércio formal dos setores de vestuário, tecidos, calçados, eletrodomésticos, eletrônicos, lojas de departamento, móveis e artigos de decoração, os mais afetados pela informalidade.
Um dos motivos que levam os consumidores às feiras ilegais são os preços mais baixos, pois, muitas vezes, os produtos são oriundos de cargas roubadas ou que simplesmente não recolhem ICMS, impactando negativamente os cofres públicos.
Já os prejuízos pela não arrecadação de impostos, considerando que as feiras aconteçam três vezes por mês em um ano, podem variar entre R$ 5,1 milhões (considerando empresas com alíquotas de 4%), R$ 7 milhões (alíquota de 5,47%) e R$ 8,8 milhões (para empresas de pequeno porte com alíquota de 6,84%).
Além de tratar desse assunto de suma importância, na oportunidade, o presidente do Sincomercio Marília, Pedro Pavão, irá solicitar pessoalmente ao governador que reserve sua atenção para a situação caótica da BR 153 (interligação Marília-Lins), cuja as obras estão abandonadas, fazendo com que o trecho se transforme em palco de acidentes.

Voltar para Notícias