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18 de janeiro de 2021

Sincomercio tenta acordo para salvar empregos e flexibilizar contratos; Sindicato de Empregados rejeita


O Sincomercio Marília (Sindicato do Comércio Varejista de Marília e Região), encaminhou ao Sindicato dos Empregados no Comércio uma proposta de acordo para flexibilização de contratos e jornadas com preservação de empregos em meio à crise provocada pela pandemia de Covid e as novas regras que suspendem atendimento presidencial nas empresas.

A proposta foi rejeitada pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Marília. Para o Sincomercio é uma decisão fora da realidade do país e que pode implicar em grandes perdas para empresas e trabalhadores.

A idéia é promover um aditivo na Convenção Trabalhista como forma de superar o cenário “catastrófico ocasionado pela pandemia do novo coronavírus que se agravou nos últimos meses na cidade de Marília” sem demissões.

A classificação da região na faixa vermelha da quarentena com restrição de atividades provoca grave impacto no comércio, acompanhado por mudanças como o fim do Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, do governo federal.

“O que estamos propondo é uma medida emergencial, a possibilidade de manter benefícios, empregos e dar fôlego para as empresas. É uma falta de sensibilidade e de bom senso não entender ou pior, não aceitar a nova realidade que vivemos”, disse o presidente do Sincomercio, Pedro Pavão.

Entre as propostas estão:
– Possibilidade da suspensão temporária de contratos por até dois períodos de 15 dias com pagamento de ajuda compensatória de 50% do salário e sem perda de benefícios trabalhistas já acordados;
– Possibilidade da redução de jornadas e salários de forma temporária de acordo com os impactos da pandemia;
– Regulamentação de prazo para compensação de banco de horas;
– Todas as medidas acompanhadas por termos de garantia da manutenção dos contratos de trabalho (sem demissões).

Confira o documento anexo com toda a proposta do Sincomercio Marília.

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