Notícias locais
14 de março de 2019Pesquisa Faturamento
O comércio varejista na região de Marília alcançou faturamento de R$ 1,5 bilhão em dezembro, alta de 3,4% na comparação com o mesmo mês de 2017. No acumulado de 2018, o crescimento foi de 3,8%.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
Das nove atividades pesquisadas, duas sofreram quedas nas vendas em relação a dezembro de 2017: eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-1,6%); e lojas de móveis e decoração (-0,2%). Entretanto, não exerceram impactos negativos significativos nas vendas.
Por outro lado, os segmentos de outras atividades (4,4%) e supermercados (2,4%) registraram as maiores altas na mesma base comparativa. Somados, contribuíram com 1,9 ponto porcentual para o resultado do mês.
“Ainda é preciso colocar a casa em ordem incentivando novos investimentos para que posamos dar início a um novo círculo virtuoso em nossa economia. Dessa forma, esse quadro positivo será mantido e continuaremos a ter resultados satisfatórios e que incluam os setores que registraram queda de faturamento”, ressalta Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília.
Desempenho estadual
As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo atingiram R$ 69,8 bilhões em dezembro, alta de 4% em relação ao mesmo período de 2017. Trata-se da maior cifra para um mês de dezembro desde o começo da série histórica, em 2008. No ano passado, o faturamento real do setor aumentou 5,3%, o que representa um montante de R$ 34,2 bilhões a mais do que o obtido no período de janeiro a dezembro de 2017.
Expectativa
Para o Sincomercio Marília e a FecomercioSP, o ambiente econômico está positivo e tende a melhorar em 2019 com os encaminhamentos e as aprovações das principais reformas, como a da Previdência e a Tributária, que devem contribuir para o ajuste das contas públicas e para a inflação mais controlada. Dessa forma, o mercado será alavancado por investimentos externos e internos, dando continuidade à abertura de crédito e ao aumento do consumo.
Contudo, as entidades orientam o empresário a ter mais atenção ao período de discussão desses projetos políticos, pois pode influenciar na alta do câmbio, elevando os preços dos produtos e, consequentemente, a inflação. Por isso, enquanto as reformas não forem aprovadas, é preciso ter ainda mais controle de fluxo de caixa, estoques, receitas e despesas.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
