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20 de outubro de 2018

Pesquisa Faturamento


Vendas do varejo na região de Marília têm alta de 1,9% em julho

O comércio varejista na região de Marília faturou R$ 1,17 bilhão em julho, alta de 1,9% em relação ao mesmo mês de 2017. Essa foi a maior cifra para o mês de julho desde o início da série histórica, em 2008. De janeiro a julho, houve um crescimento de 3,7%, e no acumulado dos últimos 12 meses, a elevação foi de 4,1%.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
Entre as nove atividades analisadas, seis obtiveram alta nas vendas em relação a julho do ano passado, com destaque para concessionárias de veículos (17,6%) e outras atividades (3,6%). Somadas, contribuíram com 2,2 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.
Em contrapartida, os segmentos de supermercados (-2,2%) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-9,4%) registraram queda no faturamento. Somados, ocasionaram uma pressão negativa de 1,3 ponto porcentual.
“Nosso varejo mais uma vez apresentou bons resultados no faturamento. Acreditamos que esse desempenho é reflexo da retomada, ainda que modesta, na confiança dos consumidores. Esperamos que para os próximos meses esse quadro seja mantido para que possamos continuar a ter resultados satisfatórios e que incluam os setores que registraram queda de faturamento”, destaca Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília.

Desempenho estadual
As vendas do comércio varejista do Estado de São Paulo seguem trajetória ascendente e atingiram R$ 54,4 bilhões em julho, alta real de 2,7% em comparação ao mesmo período de 2017. Foi a maior cifra para o mês desde 2013. No ano, o faturamento real do setor cresceu 5,2%, o que representa um montante R$ 18,8 bilhões superior ao obtido no mesmo período de janeiro a julho de 2017. E, no acumulado de 12 meses, registrou alta de 5%.
No mês, oito das nove atividades pesquisadas tiveram expansão em seu faturamento real, no comparativo anual, com destaque para o grupo outras atividades (7%) – em que predomina o varejo de combustíveis –, e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (4,8%). Juntas, essas altas contribuíram para o resultado geral com 1,7 ponto porcentual (p.p.). Houve uma pequena queda no desempenho das lojas de vestuário, tecidos e calçados (-0,4%). No entanto, não exerceu impacto negativo significante nas vendas.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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