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20 de novembro de 2019

Pesquisa Empregos


23 postos de trabalho formal são gerados no varejo de Marília em setembro

Depois do comércio varejista do município de Marília criar quatro postos de trabalho formal em agosto um novo avanço foi registrado. Foram 23 vagas abertas em setembro, resultado de 495 admissões e 472 desligamentos. Tal resultado contrapôs o saldo positivo aferido no mesmo mês do ano passado, quando houve perda de 23 postos de trabalho com carteira assinada na cidade.
Os dados de setembro são bastante influenciados pelas lojas de materiais de construção (+18 vagas). No ano, de janeiro a setembro, há uma perda de 136 vagas, com destaque para as lojas de vestuário, tecido e calçados (-190 vagas).
Já em 12 meses os supermercados lideram os dados positivos gerais, com +519 vagas. Observa-se que de outubro de 2018 a setembro de 2019, quando se incluem todas as sazonalidades do setor, o varejo local criou um total de 590 empregos formais.
“Seguimos tendo um quadro muito abaixo do esperado ao que diz respeito a geração de empregos no varejo. Esperamos que a instabilidade econômica e a confiança do setor empregatício reverta esse essa situação para que possamos viver um período mais satisfatório”, declara Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília.
Ressalta-se que o mercado de trabalho do comércio varejista de Marília é formado por 13.938 vínculos formais, sendo que os Supermercados correspondem por 34,6% do total de empregos.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP- Varejo) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; supermercados; e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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