Notícias locais
1 de junho de 2017Orientação
Em momentos de instabilidade econômica no país, surgem as dúvidas sobre o que fazer para proteger suas finanças. Isso acontece pela falta de educação financeira da população, que nunca foi ensinada a como agir corretamente em relação ao uso e à administração do dinheiro que passa por suas mãos ao longo da vida.
Mas, embora a situação possa preocupar, o importante é ter em mente que não há motivo para desespero, a saída é buscar se educar financeiramente e traçar objetivos. Independente da situação em que a pessoa se encontra é importante relacionar no mínimo, três sonhos: um de curto (até um ano), um de médio (de um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos).
Para quem deseja começar a desenvolver uma educação financeira equilibrada, abaixo seguem algumas orientações.
Livre-se das dívidas – Esse é um bom momento para começar a pagar as dívidas remanescentes. Para isso comece por fazer um bom diagnóstico financeiro. Anote todos os gastos e ganhos variáveis. O apontamento dessas despesas pode ser feito por 90 dias.
Tenha sonhos – Infelizmente muita gente deixou de ter sonhos e objetivos. E não é porque o país passa por um período de crise que eles devem ser deixados de lado, pelo contrário, são eles que ajudam a gastar menos por impulso e que levam ao endividamento inconsciente.
Mude a maneira de fazer o orçamento – A maneira como a maioria das pessoas é acostumada a fazer orçamento é: Ganhos (-) Gastos = Lucro/Prejuízo, o que é um erro, pois em nenhum momento se relaciona os sonhos. Dessa maneira, a rotina se resume a ganhar e gastar dinheiro, sem nenhum planejamento ou realização de vida. Portanto, o jeito certo é: Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos, ou seja, primeiro separa o dinheiro dos objetivos, depois adequa o padrão de vida ao que sobrar.
Aprenda a investir – Com a alta de juros, agora é um bom momento para investir. No mercado financeiro, existem diversas opções de aplicação em ativos com riscos diferentes. A orientação é procurar variar o investimento de acordo com o tempo que utilizará o dinheiro. De forma geral, o risco de uma aplicação financeira é diretamente proporcional à rentabilidade desejada pelo empreendedor, ou seja, quanto maior o retorno estimado pelo tipo de aplicação escolhida, maior será o risco, por isso, é preciso ter cautela.
