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17 de novembro de 2022

Nível de inadimplência é desafio para crescimento


A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do  Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontou queda de 0,1 ponto percentual na proporção de endividados em outubro, após três altas consecutivas.

No total, 79,2% das famílias pesquisadas relataram ter dívidas a vencer (cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação  de carro e de casa).

Em um ano a proporção de endividados avançou 4,6 p.p., a menor taxa anual desde julho de 2021.

Na inadimplência, a proporção de famílias brasileiras com  contas atrasadas cresceu de 30% para  30,3%, quarta alta mensal. Em um ano, o avanço de 4,6 p.p. no indicador foi o maior desde março de 2016.

O endividamento  está menor tanto entre as famílias de rendas média e baixa (até 10 salários mínimos)  quanto para aquelas na faixa de maiores rendimentos (acima de 10 salários mínimos).

A redução foi mais expressiva entre os consumidores de renda elevada, para quem houve queda de 0,5 p.p. Porém, a proporção de endividados cresceu mais, justamente, nesse grupo.

Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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