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20 de abril de 2016Negócios
Abrir uma empresa é trabalhar para ter lucro, mas ele não sobrevive sozinho e para isso ter bons clientes é fundamental.
Em muitas empresas, seja pela proximidade com as pessoas ou mesmo pela falta de experiência, são dadas certas oportunidades muito perigosas: Vendas a prazo sem saber o histórico do comprador; recebimento de cheques; não exigência de documentos relevantes, são algumas práticas de risco.
Para evitar que seu negócio seja afetado, seguem dicas relevantes para reduzir as perdas por inadimplência de clientes e, dessa forma manter a saúde da empresa:
1 – Analise o crédito: faça uma análise de crédito do cliente junto a empresas ou entidades de proteção ao crédito como o SPC, Serasa, associação empresarial ou até mesmo na internet. O cliente sabe que está sujeito a essas consultas quando faz compra a prazo, portanto, não causará mal estar;
2 – Aumente o crédito de acordo com o relacionamento: não abra uma linha de crédito muito grande logo na primeira compra do cliente. O ideal é aumentar na medida em que o relacionamento comercial se fortaleça;
3 – Forneça nota fiscal: não venda sem nota fiscal. Além de ilegal, deixa você sem nenhum amparo se tiver que acionar o comprador;
4 – Peça referências: solicite referências comerciais, bancárias e pessoais, mas cuidado, as referências comerciais e pessoais podem ser “carimbadas”, ou seja, instruídas sobre o que se deve falar;
5 – Prefira pagamento em cartão: apesar do custo financeiro, prefira essa modalidade de pagamento. Dessa forma, se o cliente ficar inadimplente, a dívida será com a administradora do cartão;
6 – Faça contrato: para volumes mais expressivos de venda, não hesite em firmar um contrato e pedir algum tipo de garantia e aval de terceiros (analise o crédito);
7 – Entenda padrões de consumo: se o cliente for uma empresa, na medida do possível, tente entender o seu negócio. Isso é útil para identificar padrões de consumo e melhorar vendas futuras;
8 – Se for arriscado, não venda: nenhum empreendedor se sente satisfeito em perder uma venda, mas, apesar do impulso natural ser contrário a isso, às vezes, o “não vender” representa um ganho financeiro que sempre deve ser considerado. Se encontrou um cliente duvidoso, não venda.
