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5 de maio de 2018Funcionários
A rotatividade de pessoal é caracterizada pelo número de funcionários que entram e saem de uma empresa no mesmo período e depende de características internas do negócio e da conjuntura econômica do País. Esse fluxo de entrada e saída de empregados costuma ser motivado pelas seguintes circunstâncias:
♦ Maior oferta de emprego;
♦ Novas oportunidades de crescimento profissional;
♦ Condições físicas inadequadas no ambiente de trabalho;
♦ Discordância em relação à política adotada pela empresa;
♦ Critérios inadequados de avaliação e programas adotados;
♦ Problemas com a supervisão;
♦ Descontentamento em relação aos benefícios oferecidos;
♦ Necessidade pessoal de novos desafios;
♦ Busca pela conquista de maiores salários;
♦ Mudança de ramo de atividade ou de função;
♦ Necessidade de substituição do funcionário;
♦ Desejo de diversificar o currículo com novas experiências;
♦ Mudança de local de residência ou de local da empresa;
♦ Insatisfação com o clima organizacional.
Independentemente do motivo, a rotatividade costuma ser bastante nociva para os negócios quando se observa o impacto geral causado pela constante substituição de trabalhadores. O momento ruim da economia brasileira nos últimos anos prejudicou a geração de empregos e o crescimento da renda. Embora em recuperação, a taxa de desemprego ainda se mantém em nível elevado, tendo encerrado o ano passado em 11,8%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além de representar elevado ônus para os negócios, esses custos não podem ser repassados para os preços. Dessa forma, o empresário do comércio precisa absorver as perdas, o que impacta a lucratividade da empresa.
Algumas ações podem ser tomadas para reduzir o fluxo de entrada e saída de funcionários. Inicialmente, é importante fazer um levantamento sobre as condições que a empresa oferece aos funcionários, tanto sob o aspecto financeiro quanto profissional. Isso inclui verificar como anda o ambiente organizacional, os salários e a composição de cargos, bem como rever os procedimentos internos e a oferta de benefícios.
Como as empresas do comércio são mais frágeis às oscilações da economia, pode-se concluir que o elevado nível de rotatividade representa um fator de risco para a sobrevivência dos pequenos e médios estabelecimentos, além de afetar negativamente o resultado financeiro das grandes corporações.
