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26 de julho de 2017Faturamento Varejo
Em abril, o comércio varejista na região de Marília atingiu o faturamento real de R$ 1 bilhão, crescimento de 3,1% na comparação com o mesmo mês de 2016, o maior resultado para o mês desde o início da série histórica, em 2008. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, houve elevação de 6,6%, e nos últimos 12 meses, alta de 6,1%. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
Apenas três das nove atividades pesquisadas sofreram queda no faturamento em relação a abril de 2016: materiais de construção (-8,6%); outras atividades (-6,3%); e lojas de móveis e decoração (-2,5%), que, em conjunto, impactaram negativamente com 2,2 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.
Em contrapartida, os segmentos de farmácias e perfumarias (13,3%); autopeças e acessórios (8,4%); e supermercados (7,8%) registraram os melhores resultados e colaboraram com 4,4p.p. para o aumento das vendas do varejo.
“Atribuímos esse crescimento a segurança da população em relação as novas propostas governamentais em âmbito federal, mas o momento econômico ainda exige serenidade”, ressalta Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília.
Desempenho estadual
Em abril, o faturamento real do comércio varejista no Estado de São Paulo registrou alta de 3,2%, na comparação com o mesmo mês de 2016, alcançando R$ 48 bilhões, em torno de R$ 1,49 bilhão acima do valor apurado em abril do ano passado. No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, as vendas cresceram 2,7%, o que representa R$ 5,1 bilhões a mais de receitas. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 1,6%.
No mês, o varejo registrou alta nas vendas em 14 das 16 regiões analisadas pela Federação, sendo que apenas Osasco (-3,4%) e Guarulhos (-0,6%) apontaram retração na comparação com abril de 2016. Já as regiões de ABCD (6,4%), Araraquara (6,4%) e Sorocaba (5,8%) registraram os melhores desempenhos do Estado.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
