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25 de maio de 2016

Faturamento


Comércio varejista na região de Marília cresce 9,2% e fatura R$ 913 milhões em fevereiro

Em fevereiro, o comércio varejista na região de Marília registrou faturamento real de R$ 913 milhões, crescimento de 9,2% na comparação com o mesmo mês de 2015. Entretanto, vale ressaltar que por ser um ano bissexto, o varejo contou com um dia a mais de vendas em fevereiro. No acumulado do ano, a alta é de 5,1%.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
Entre as nove atividades pesquisadas, seis apresentaram crescimento em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2015. As altas mais expressivas foram vistas nos setores de supermercados (14,3%), de outras atividades (13,6%) e de farmácias e perfumarias (15,2%).
Entretanto, os segmentos de materiais de construção (-8,7%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-10,6%) e de concessionárias de veículos (-2,1%) foram os únicos que apresentaram retração no mês.

Desempenho estadual
O varejo do Estado de São Paulo apresentou recuperação em fevereiro e registrou faturamento real de R$ 43,6 bilhões, crescimento de 2,7% em relação ao mesmo mês de 2015, quando faturou R$ 42,5 bilhões. Esse é o primeiro resultado positivo depois de 11 quedas mensais consecutivas.
Entre as 16 regiões analisadas, apenas as de Osasco e São José do Rio Preto apresentaram queda nas vendas em relação a fevereiro de 2015.  A região do Litoral registou o melhor desempenho com um crescimento de 18,2% nas receitas, seguida pela região de Araçatuba (10,3%).

Expectativa
De acordo com a FecomercioSP, qualquer projeção que se trace neste momento fica condicionada ao direcionamento das decisões na esfera política. Apesar disso, espera-se em março, o retorno da queda nas vendas, muito por conta do comportamento do crédito no mês, que mostrou redução real de 7% no volume para pessoas físicas, indicando a continuidade do baixo nível de confiança dos consumidores.
Já nas projeções para o restante do ano, a Federação pondera que o registro positivo de fevereiro não amenizou a queda prevista para o setor em 2016, que até o momento aponta para uma retração geral de vendas ao redor de 5% em comparação ao ano passado.

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