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22 de novembro de 2017Faturamento
Em agosto, o comércio varejista na região de Marília atingiu o faturamento real de R$ 1,1 bilhão, o maior para o mês desde o início da série histórica, em 2008 – um crescimento de 3,2% na comparação com o mesmo mês de 2016. Apesar do crescimento, a região obteve o pior desempenho no Estado de São Paulo. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, houve elevação de 5,6%, e nos últimos 12 meses, alta de 6,1%.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
Entre as nove atividades analisadas na pesquisa, três segmentos mostraram retração no faturamento, na comparação com o mesmo mês de 2016. Os setores de lojas de vestuário, tecido e calçados (-3,4%); materiais de construção (-2,6%); e supermercados (-1,5%), que, juntos, impactaram negativamente com 1 ponto porcentual (p.p.) para o resultado geral.
Os segmentos de farmácias e perfumarias (21,1% e colaboração de 1,4 p.p.); concessionárias de veículos (14,9% e contribuição de 1 p.p.); e autopeças e acessórios (13,9% e impacto de 0,6 p.p.) foram os destaques das vendas do comércio na região em agosto.
Apesar de otimista, Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília pondera que o momento econômico devido aos altos índices de inflação para o varejo ainda exige cautela “Ainda é preciso colocar a casa em ordem para incentivar os investimentos e, assim, dar início a um novo círculo virtuoso. Dessa forma será possível avaliar com precisão se a economia de nossa região se estabilizou”, ressalta.
Desempenho estadual
Em agosto, as vendas do comércio varejista no Estado consolidaram a recuperação do consumo, com taxas crescentes de expansão. No mês, as vendas no varejo paulista cresceram 6,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi a quinta maior cifra registrada para o mês desde o início da série histórica, em 2008. O comércio varejista faturou R$ 52,1 bilhões no período, R$ 3,2 bilhões acima do apurado em agosto de 2016. Com esses resultados, a variação acumulada de janeiro a agosto deste ano foi de 4,1%, que, em termos reais, representou um crescimento de R$ 15,8 bilhões na comparação ao mesmo período do ano passado.
Assim como nos meses anteriores, as 16 regiões analisadas pela Federação apontaram crescimento no faturamento na comparação com o mesmo mês de 2016. Os maiores avanços foram observados nas regiões de Taubaté (9%), ABCD (8,8%) e Ribeirão Preto (8%).
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
