Notícias locais
15 de julho de 2016Empregos
Em abril, o comércio varejista na região de Marília fechou 361 postos de trabalho, resultado de 1.488 admissões contra 1.849 desligamentos. Em 12 meses, foram eliminados 1.819 empregos com carteira assinada, o que levou a um recuo, na comparação com o mesmo mês de 2015, de 3,7% do estoque total, que atingiu 47.425 trabalhadores formais no mês.
As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Das nove atividades analisadas, apenas o setor de farmácias e perfumarias (0,5%) apresentou crescimento na ocupação formal em abril na comparação com o mesmo mês de 2015. As maiores retrações foram observadas nos segmentos de concessionárias de veículos (-13%); de lojas de móveis e decoração (-12,2%) e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-7,2%).
“O ambiente econômico permanece desafiador e a perspectiva de aumento do desemprego tende a piorar no varejo nos próximos meses. Esse quadro preocupante, agrava a situação financeira dos marilienses que, com a perda da renda fixa, se tornam inadimplentes, pois ficam sem recursos para pagar suas dívidas, bem como deixam de consumir, o que resulta numa reação em cadeia, prejudicando toda classe produtiva”, destaca Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília.
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercados e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
