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25 de agosto de 2016

Empregos


Varejo na região de Marília elimina 211 empregos formais em junho

Em junho, o comércio varejista na região de Marília fechou 211 postos de trabalho, resultado de 1.388 admissões contra 1.599 desligamentos. Em 12 meses, foram eliminados 1.790 empregos com carteira assinada, o que levou a um recuo, na comparação com o mesmo mês de 2015, de 3,7% do estoque total, que atingiu 46.975 trabalhadores formais no mês.
As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
As nove atividades analisadas apresentaram retração na ocupação formal em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado. As maiores quedas foram observadas nos segmentos de lojas de móveis e decoração (-10,9%), de concessionárias de veículos (-10,5%) e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-5,9%).
“Impactadas pela crise econômica, as empresas procuram estratégias para reduzir custos e se manterem no mercado e o resultado direto dessa ação é a redução no quadro de funcionários. A perspectiva é que esse quadro se agrave ainda mais nos próximos meses, prejudicando toda classe produtiva”, ressalta Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercados e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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