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25 de outubro de 2016Empregos
Em agosto, o comércio varejista na região de Marília abriu 423 postos de trabalho, resultado de 1.765 admissões contra 1.342 desligamentos. Em 12 meses, foram eliminados 1.475 empregos com carteira assinada, o que levou a um recuo, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de 3% do estoque total, que atingiu 47.317 trabalhadores formais no mês.
As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Todas as nove atividades analisadas registraram retração no total de empregados em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado. As maiores quedas foram observadas nos segmentos de concessionárias de veículos (-8,1%), de lojas de móveis e decoração (-7,6%) e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-5,2%).
“Mesmo com esse modesto saldo positivo, ainda é cedo para comemorarmos. O desemprego vem assombrando o setor há muito tempo e as empresas têm se adequado para evitar que demissões aconteçam. Esperamos que nos próximos meses, possamos ter uma melhora no que diz respeito às contratações e que não sejam vinculadas somente às vagas temporárias que são criadas no fim do ano”, ressalta Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília.
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercados e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
