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3 de fevereiro de 2017Desemprego
Em novembro, o comércio varejista na região de Marília criou 52 postos de trabalho, resultado de 1.559 admissões contra 1.507 desligamentos. Entretanto, já são 1.420 empregos com carteira assinada eliminados nos últimos doze meses, o que representa um recuo de 2,9% do estoque total na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O varejo da região encerrou o mês com 47.377 trabalhadores formais.
As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Todas as nove atividades analisadas apresentaram retração no estoque total de empregados em novembro na comparação com o mesmo mês de 2015. As maiores quedas foram observadas nos segmentos de lojas de móveis e decoração (-7,8%), concessionárias de veículos (-6,5%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-6%).
“O desemprego já vem assombrando o setor há muito tempo com consumidores repensando seus padrões salariais e agindo com cautela no que diz respeito a assumir compromissos financeiros. A perspectiva é que esse quadro permaneça instável prejudicando ainda mais a classe produtiva”, ressalta Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília.
Desempenho estadual
Pelo segundo mês consecutivo, o comércio varejista do Estado de São Paulo abriu mais postos de trabalhos formais do que fechou. Em novembro, foram criados 15.772 empregos, resultado de 83.439 admissões e 67.667 desligamentos. Com o resultado, o varejo encerrou o mês com estoque total de 2.088.016 trabalhadores, queda de 2,5% na comparação com o mesmo mês de 2015. Esse saldo positivo é superior em 2.090 empregos formais ao registrado em novembro de 2015, quando foram criados 13.682 postos de trabalho. Tradicionalmente, o mês registra saldo positivo no mercado de trabalho, pois é a época que o varejo se prepara para as vendas do Natal. Porém, em 2015, o setor havia registrado o pior saldo desde 2007 e se recuperou um pouco em 2016, mas ainda longe do terceiro pior resultado da série apurado em 2008, quando foram abertas 18.300 vagas.
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
