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28 de setembro de 2016Desemprego
Em julho, o comércio varejista na região de Marília fechou 81 postos de trabalho, resultado de 1.387 admissões contra 1.468 desligamentos. Em 12 meses, foram eliminados 1.634 empregos com carteira assinada, o que levou a um recuo, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de 3,4% do estoque total, que atingiu 46.894 trabalhadores formais no mês.
As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Das nove atividades analisadas, apenas o segmento de farmácias e perfumarias (0,2%) registrou crescimento no total de empregados em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. As maiores quedas foram observadas nos segmentos de lojas de móveis e decoração (-9,4%), de concessionárias de veículos (-8,7%) e de materiais de construção (-5,4%).
“O cenário do emprego no varejo continua se agravando e ficando abaixo da quantidade verificada nos mesmos meses do ano anterior. A expectativa é que esse quadro não se altere a curto prazo e os próximos meses não registrem um grande saldo positivo por causa das contratações temporárias do fim de ano, prejudicando ainda mais a saúde financeira da população de nossa região”, destaca Pedro Pavão, presidente do Sincomercio Marília.
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercados e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
